4 de julho de 2012

Vejo Caio, um velho amigo, sentado em uma cadeira revestida de couro, com seus fatigados pés apoiados em cima da mesa central de madeira que comprei naquela loja que você me indicou. Não falamos nada, não agimos, sem manifestações. O silêncio parece me pegar no colo, enquanto deito a cabeça e respiro fundo. Cada vez que solto esse ar pesado que ando inspirando ultimamente, parece que a negatividade vai junto, aliviando. E todas aquelas palavras que me perseguem até hoje, por questão de segundos eu as despisto, mas é como se eu estivesse tentando fugir de um labirinto.

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